De acordo com a ciência, a parte do nosso cérebro responsável por tomar decisões só é inteiramente formada aos 18 anos.
Bom, eu acho que sou meio anormal com relação a isso. Parece que quando eu estava mais nova, era tudo tão mais fácil de ser decidido...
Apesar de mudar de ideias com uma certa frequência, nunca quis mais de uma coisa ao mesmo tempo. Eu tinha bem claro na minha mente os meus objetivos.
Hoje, com meus 18 anos, acho tudo muito mais confuso: não sei o que eu quero, nem se quero mesmo...
Meus amigos parecem me conhecer melhor do que eu mesma, e, por mais que eu não goste disso, tenho que admitir que muitas vezes eles estão certos ao me repreenderem em algumas decisões que eu tomo, sem antes parar e pensar nas consequências.
Sinto falta do tempo dos meus amores platônicos, da minha inocência infantil, daquelas brincadeiras que eram só brincadeiras, sem segundas intenções, de ter dúvidas em exercício de matemática, e não sobre coisas que podem mudar minha vida.
Sentimentos que já tiveram um ponto final.Fases que já passaram, como eu costumo dizer.
Mas, não posso deixar de falar que essas saudades só tomam conta de metade dos meus pensamentos, porque a outra metade é invadida por milhões de reticências, exclamações e interrogações. É aquela tal de...
...expectativa!!!
Confesso que nesses últimos dias muitas dúvidas traiçoeiras estão me incomodando profundamente. É como se uma multidão de neurônios estivesse correndo de um lado para o outro da minha cabeça.
Entre a saudade e a expectativa, há apenas uma vírgula: eu, boba, preocupada, distraída...